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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Apagão paira como sombra sobre Copa e Olimpíada no Brasil, diz 'El País'


"Clientes comem à luz de velas em restaurante do Rio de Janeiro durante o apagão"
O apagão da noite de terça-feira põe em dúvida a infraestrutura energética brasileira e "paira como uma sombra sobre a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016", segundo afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário espanhol El País.

O jornal comenta que o blecaute, que afetou 60 milhões de pessoas, "evocou situações que já pareciam parte do passado, como as vividas durante a crise energética dos últimos anos do governo do social-democrata Fernando Henrique Cardoso (1995-2003)".

"Desde então, o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, investiu não poucos recursos em infraestrutura para que os cortes de energia não voltassem a se produzir, ainda que tudo indica que esses esforços não tenham sido suficientes para evitar que o maior país da América do Sul ficasse às escuras", diz a reportagem.

Para o jornal, apesar de não ter tido consequências mais graves, o apagão "põe o governo Lula em uma situação embaraçosa". "Não faz muito tempo, no dia 25 de setembro, a ministra da Casa Civil e candidata de Lula à Presidência nas eleições de 2010, Dilma Rousseff, declarava diante de um grupo de correspondentes que o Brasil havia superado a etapa dos apagões que marcou o fim do segundo mandato do ex-presidente Cardoso".

Confiabilidade

Para o diário econômico britânico Financial Times, o apagão "levanta dúvidas sobre a confiabilidade da infraestrutura do país menos de um mês após o Rio de Janeiro ser escolhido para organizar os Jogos Olímpicos de 2016". O jornal observa ainda que o país vai organizar também a Copa do Mundo de futebol de 2014.

"A fraqueza da infraestrutura do Brasil é amplamente citada como um de seus maiores desafios para o crescimento por políticos, economistas e empresários. Tanto a Copa do Mundo quanto a Olimpíada exigirão grandes gastos dos setores público e privado, especialmente em infraestrutura de transporte", diz o jornal.

A reportagem observa, porém, que "o setor de energia é visto como o gargalo mais significativo no caminho de um crescimento sustentável, especialmente com o Brasil visto como uma das primeiras grandes economias a sair da crise global e com um crescimento de 5% esperado para 2010".

O jornal comenta ainda que o governo lançou o PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) em 2007 para investir US$ 503,9 bilhões em obras de infraestrutura, com mais da metade dedicada ao setor de energia, mas que "até agosto deste ano menos da metade dos gastos previstos haviam sido executados".

Vulnerabilidade

O americano The New York Times observa que o incidente da terça-feira "expôs a vulnerabilidade da infraestrutura elétrica do Brasil" e deixou as autoridades do país "procurando respostas" para o blecaute.

Segundo o jornal, especialistas tanto no Brasil quanto no Paraguai, que também foi afetado pelo apagão, "disseram que o blecaute generalizado mostrou as fraquezas potenciais no sistema de transmissão de energia no Brasil e a necessidade de uma melhor administração da rede elétrica interconectada".

O diário comenta que a falha do sistema elétrico foi semelhante à do blecaute em 2003 que deixou sem luz 10 milhões de pessoas no Canadá e 45 milhões em oito Estados do leste americano.

Para o New York Times, o blecaute da terça-feira "trouxe de volta para os brasileiros as dolorosas memórias da falta de energia de 2001", que levou o governo Fernando Henrique Cardoso a instituir nove meses de racionamento de energia e foi apontada como uma das razões para o acentuado declínio na popularidade do então presidente no fim de seu segundo mandato.

'Gotham City'

Diversos jornais internacionais relataram também os problemas enfrentados pelos moradores das principais cidades brasileiras durante as mais de duas horas de blecaute.

"Quando a energia foi cortada, passageiros foram forçados a abandonar trens do metrô em São Paulo e a andar pelos trilhos. No Rio, turistas saíram dos hotéis que ficaram quentes demais sem o ar-condicionado", diz reportagem do britânico The Independent.

O correspondente do espanhol El País no Rio de Janeiro diz que as ruas da cidade "apresentavam um aspecto fantasmagórico" na noite de terça-feira.

"Nem os semáforos nem a iluminação das vias públicas funcionavam. O tráfico se converteu em um caos, e a sensação de insegurança ao caminhar por qualquer rua se multiplicou por mil", diz a reportagem.

O diário holandês De Telegraaf comparou São Paulo às escuras com "Gotham City", a cidade do Batman. "O horizonte da cidade se escondeu na escuridão", diz a reportagem.

O britânico The Guardian relata que clientes de um restaurante de Ipanema no qual Madonna jantava com seu namorado brasileiro, Jesus Luz, durante o apagão, aproveitaram o anonimato da escuridão para gritar o nome da cantora.

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Governo pode lançar Pronasci para Rio-2016

Publicada em 29/10/2009, LANCEPRESS!


Programa especial manteria melhorias após a Olimpíada
Tarso Genro lembrou do exemplo dos Jogos Pan-Americanos


Tarso Genro lembrou do exemplo dos Jogos
Pan-Americanos (Crédito: Agência Brasil)


O ministro Tarso Genro revelou nesta quinta-feira que o governo estuda a possibilidade de lançar um Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) especial para os Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro, em 2016. A medida tem como objetivo melhorar a segurança pública da cidade e garantir que as mesmas serão mantidas após o evento.

- Quando o presidente diz que os recursos são ilimitados, ele quer dizer que serão os necessários. Nós não vamos traçar um limite agora. Vamos chegar às Olimpíadas com a qualidade da segurança pública muito melhor e não vai cair depois - disse o ministro.

Tarso Genro não revelou o volume dos recursos que seriam destinados ao programa, mas assegurou haveria uma fiscalização por parte dos três níveis do governo. O ministro ainda ressaltou a importância de ser elaborado um projeto que contribua para o futuro da cidade.

- O esforço das três esferas de governo deu tranquilidade para a realização dos Jogos Pan-Americanos, mas depois o ritmo da criminalidade permaneceu praticamente o mesmo. A questão é como desenvolver um projeto até as Olimpíadas que se torne um legado - completou.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tarso: Olimpíada exigirá mudança na segurança do Rio

ALESSANDRA SARAIVA - Agencia Estado

RIO - A escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 exigirá uma "mudança completa no sistema de segurança pública do Rio de Janeiro" na avaliação do ministro da Justiça, Tarso Genro. Em evento hoje na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Genro comentou que a preparação da capital fluminense como sede dos Jogos Olímpicos será um trabalho único.

"Não é uma preparação comum (...); não se trata de só preparar o Rio para uma Olimpíada. Isso não é difícil de fazer", disse, observando que a segurança da cidade poderia ser reforçada de forma rápida, com tropas nas ruas e patrulhas da Força Nacional, para assim criar um ambiente mais seguro.

"O que nós queremos nestes seis anos é mudar a qualidade da segurança pública no Rio de Janeiro para que, depois das Olimpíadas isso fique como um legado permanente e estável", frisou.

Equipamentos:
No evento, o ministro fez questão de reiterar que a sua pasta está investigando o abandono de equipamentos de segurança doados pelo Ministério da Justiça em um galpão da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Irajá, zona norte do Rio.

"Antes de minha chegada ao ministério 150 equipamentos dessa natureza foram sendo distribuídos progressivamente para estruturas de Estado que necessitam deste equipamento. A informação que tenho é que 50 ainda não foram entregues. Eles foram doados, e já deveriam ter sido entregues", disse, acrescentando que o ministério investiga se os equipamentos, por mau armazenamento, já estariam deteriorados.

"Tenho que receber informações mais precisas (sobre a deterioração dos equipamentos). Mas se efetivamente alguém não cuidou desse equipamento como não devia, isso (o equipamento) é um bem público, e a pessoa ou grupo de pessoas que não cuidou desse bem público vai ser responsabilizada", assegurou.
Os equipamentos estariam destinados para uso de departamentos do Ministério da Justiça, da Polícia Federal e da própria Polícia Rodoviária Federal.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009